domingo, 7 de outubro de 2012

reportagem muito boa e que pode contribuir para nossas reflexões enquanto educadores.



Especial
7 lições da Coréia para o Brasil
O que o país pode aprender com
o bem-sucedido modelo de educação
implantado na Coréia do Sul
http://www.covest.com.br/int_interface/Default_Exibir_Conteudo.asp?CO_TOPICO=169
Monica Weinberg, da Coréia do Sul

Fonte: Revista Veja, nº 7 (fevereiro de 2005)

1. Concentrar os recursos públicos no ensino fundamental – e não na universidade – enquanto a qualidade nesse nível for sofrível
2. Premiar os melhores alunos com bolsas e aulas extras para que desenvolvam seu talento
3. Racionalizar os recursos para dar melhores salários aos professores
4. Investir em pólos universitários voltados para a área tecnológica
5. Atrair o dinheiro das empresas para a universidade, produzindo pesquisa afinada com as demandas do mercado
6. Estudar mais. Os brasileiros dedicam cinco horas por dia aos estudos, menos da metade do tempo dos coreanos
7. Incentivar os pais a se tornarem assíduos participantes nos estudos dos filhos

A Coréia do Sul e o Brasil já foram países bastante parecidos. Em 1960, eram típicas nações do mundo subdesenvolvido, atoladas em índices socioeconômicos calamitosos e com taxas de analfabetismo que beiravam os 35%. Na época, a renda per capita coreana equivalia à do Sudão: patinava em torno de 900 dólares por ano. Nesse aspecto, o Brasil levava alguma vantagem – sua renda per capita era o dobro da coreana. A Coréia amargava ainda o trauma de uma guerra civil que deixou 1 milhão de mortos e a economia em ruínas. Hoje, passados quarenta anos, um abismo separa as duas nações. A Coréia exibe uma economia fervilhante, capaz de triplicar de tamanho a cada década. Sua renda per capita cresceu dezenove vezes desde os anos 60, e a sociedade atingiu um patamar de bem-estar invejável. Os coreanos praticamente erradicaram o analfabetismo e colocaram 82% dos jovens na universidade. Já o Brasil mantém 13% de sua população na escuridão do analfabetismo e tem apenas 18% dos estudantes na faculdade. Sua renda per capita é hoje menos da metade da coreana. Em suma, o Brasil ficou para trás e a Coréia largou em disparada. Por que isso aconteceu? Porque a Coréia apostou no investimento ininterrupto e maciço na educação – e nós não. Enquanto os asiáticos despejavam dinheiro nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, sistemática e obstinadamente, o Brasil preferia canalizar seus minguados recursos para a universidade e inventar projetos mirabolantes que viravam fumaça a cada troca de governo. Ou seja, gastava munição atirando para todos os lados sem acertar alvo nenhum. Desnecessário dizer quem estava certo.

2 comentários:

  1. É amigo é um texto bastante pertinente, de modo que nao tenha quem nao leia e nao se indigne , pois, no momento a gente tem que se perguntar, quem estava no governo? será que esses governantes dessa época, pensava no outro ou queria apenas olhar o seu lado?

    é por isso que a cituação da educação brasileira se perpassa por todas essas barreiras, e nao se vê quase ninguém se movendo para reverter essa cituação: mas essa realidade aos poucos vai mudando, hoje por exemplo a nota do IDEB O Indice de Desenvolvimento Escolar, a nota no brasil é 6, quer dizer aos poucos essa realidade vai mudando. Não estou aqui tirando tirando responsabilidade de governo nenhum apenas salientando també minha expressão.bjss

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  2. "professores e alunos são tratados como reprodutores da ideologia de uma classe dominante, que possui interesses sobre outras classes e que, por meio da alienação exerce e legitima o seu poder. Por conseqüência, ocorre o distanciamento do indivíduo perante a si mesmo e perante os outros, se movendo para a reprodução de uma série de comportamentos, sentimentos e pensamentos de uma cultura massificadora e limitadora da existência." Precisamos fazer a diferença.

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